segunda-feira, 28 de julho de 2014

Em defesa da comida

Comida. Estamos rodeados dela e adoramos comê-la. Então poque razão é preciso que alguém a defenda? Por que na chamada dieta ocidental a comida foi substituída pelos nutrientes, e o bom senso pela confusão – regra geral, os alimentos que ingerimos atualmente não são produtos da natureza, mas sim produtos da ciência alimentar. O resultado é aquilo a que Michael Pollan designa como «o paradoxo americano»: quanto mais nos preocupamos com a nutrição, menos saudáveis parecemos ficar. Neste livro Pollan propõe uma resposta nova (e muito antiga) à questão «o que devemos comer?», que se resume a oito palavras simples, mas libertadoras: Coma comida. Mas não em excesso. Vegetais, sobretudo. O estimulante e eloquente manifesto de Pollan mostra-nos como podemos começar a fazer escolhas alimentares acertadas, que vão melhorar as nossas vidas, proporcionar saúde e trazer de novo o prazer para a mesa.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Viagem gastronômica à França

Este livro vai levar o leitor para um passeio pelo país mais apetitoso do mundo. Nele, escrito a quatro mãos, os autores – uma francesa e um brasileiro – destacam os mais importantes alimentos e bebidas de cada região da França, além de montarem tabelas comparativas de pães, queijos e vinhos e oferecerem um apanhado histórico da culinária francesa desde o começo dos tempos. Um livro imperdível para quem gosta de comer, beber e viajar.

Pense no garfo

Da velha colher de pau às moderníssimas máquinas de cozimento a vácuo, foram necessárias incontáveis invenções, pequenas e grandes, para chegarmos às cozinhas bem equipadas de hoje. Mas raramente nos ocorre pensar sobre os caminhos da criatividade humana na cozinha. Os primeiros potes de barro, por exemplo, possibilitaram a invenção da sopa, permitindo que mais indivíduos, mesmo sem dentes, chegassem à idade adulta. A escassez de lenha fez com que as refeições orientais viessem a ser preparadas cruas ou em pequenos pedaços, que cozinham mais rapidamente, demandando menos combustível para o fogo. O hoje prosaico garfo, usado desde tempos remotos no preparo das refeições, só na era moderna passou à mesa - e modificou os dentes da aristocracia. Unindo história, ciência, antropologia e gastronomia, a premiada jornalista de culinária Bee Wilson nos oferece um texto fluente e apetitoso. Recebida com entusiasmo pela crítica especializada inglesa e americana, esta é uma irresistível história cultural das nossas cozinhas, com seus apetrechos, comidas e, claro, os nossos garfos e facas de todo dia.

A pequena cozinha em Paris

A culinária francesa sempre despertou paixões, seja pela sofisticação, pelos sabores delicados ou pelos aromas perfumados. Foram todas essas características que hipnotizaram Rachel Khoo, a levaram a se mudar para um pequeno apartamento em Paris e a mergulhar de cabeça na gastronomia mais chic do mundo. Depois de anos morando na cidade, Rachel se formou na prestigiosa escola de culinária Le Cordon Bleu e passou a dar seu toque especial a vários pratos renomados, como o boeuf bourguignon e o coq au vin. Esta publicação traz essas versões especiais dos clássicos e vai muito além dos livros de culinária tradicionais. A jovem Chef britânica complementa suas criações com curiosidades sobre cada prato e detalhes do dia a dia na capital francesa. Do irreverente muffin de croque madame ao frango com limão e lavanda, Rachel celebra e desmistifica a culinária francesa, revelando como é fácil transportar para a nossa casa a beleza e o aconchego parisienses. Todas as mais de 100 receitas podem ser preparadas por qualquer um, mesmo numa cozinha apertada e com ingredientes encontrados no supermercado da esquina. As dicas e receitas de Rachel trarão um "quelque chose" especial ao seu dia a dia.

As Chefs

Houve tempos em que a mulher envergonhava-se de ser cozinheira... mas as coisas mudaram! O velho conceito de cozinhar - que se resumia a misturar ingredientes e levá-los ao fogo - foi superado. E é isso que nos mostram As Chefs deste livro. Atuando em São Paulo e no Rio de Janeiro, elas provam que é possível utilizar ingredientes brasileiros incomuns em combinações inéditas e cheias de sabor. Sem perder a essência de nossa tradição culinária, as chefs utilizam também em suas receitas ingredientes de outros países, hoje em dia facilmente encontrados no Brasil.