segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

D.O.M - Redescobrindo ingredientes brasileiros

Nesta publicação Alex Atala desvenda mais do que as receitas de sua estrelada cozinha: ele conta ele evoluiu dentro da gastronomia desde as primeiras funções que Chef admirado por restaurantes e gourmets do mundo inteiro. Como parte desse aprendizado, está a valorização dos ingredientes que domina hoje a gastronomia mundial que ele, como bom brasileiro, dirige aos celeiros, hortas e pomares. E, democraticamente, ele mostra, passo a passo, a repetir em casa, suas criações, sem esconder nada, nem mesmo aqueles que são considerados seus signatures dishes. Alain Ducasse, no prefácio, nos convida a aproveitar o banquete! Pois bem, nesse caso, o banquete será mais completo pois o leitor poderá ter a companhia de amigos e familiares.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Crianças francesas comem de tudo

Neste livro a autora, Karen Le Billon, narra os momentos mais importantes da jornada de sua família, que conseguiu deixar de lado hábitos alimentares nada saudáveis e adotar uma alimentação mais natural e nutritiva enquanto se adaptava aos costumes do novo país para onde se mudaram, a França. Ela ainda enumera 10 regras alimentares francesas e compartilha receitas elaboradas especialmente para crianças. Tudo isso faz com que esta publicação seja, ao mesmo, uma bem-humorada biografia e um indispensável guia para fazer qualquer criança, e não só as francesas, comer de tudo.

Pois não, Chef - memórias

O livro é de um órfão etíope adotado por uma família sueca que se tornou um badalado Chef em Nova York. Marcus Samuelsson, dono do Red Rooster - restaurante no Harlem que reinventou a cozinha americana e reúne desde políticos até músicos de jazz e trabalhadores da região - relembra sua trajetória nesta publicação. Após perder a mãe para uma tuberculose, Samuelsson e a irmã foram viver na Suécia, onde ele descobriu, na cozinha de sua nova avó, Helga, a paixão pela culinária. De lá para cá, fez bicos em cruzeiros, passou por cozinhas exigentes na Europa, venceu um reality show e encontrou em Nova York a sua casa.

Dona Brazi - cozinha tradicional amazônica

Em São Gabriel da Cachoeira, cidade de 11 mil habitantes no alto Rio Negro, fica a cozinha, o cultivo de ingredientes e todo o universo cultural de Dona Brazi. Senhora de origem baré, a cozinheira amazonense encantou Chefs renomados – de Alex Atala ao francês Pascal Barbot – com seus quitutes, sabores e ingredientes próprios. Reunidas pela primeira vez em livro, as receitas deste livro são uma incursão pelos temperos e texturas tão particulares da região. Textos da jornalista Maria da Paz Trefaut, fotos de Rogério Assis e um prefácio de Alex Atala completam uma aproximação afetiva do universo Tradicional da cozinheira, numa mescla saborosa entre jornalismo, gastronomia e antropologia da alimentação. “Comida simples, rústica, com traços primários fortes. Dona Brazi me deslumbrou com sua mujeca, sua quinhampira, seus doces e seu suquinho... Mais do que uma simples cozinheira, é uma defensora da cultura, a mantenedora de uma sabedoria difundida por gerações”, escreve Alex Atala em seu texto de abertura para o livro. Em edição bilíngue, a publicação é uma maneira de divulgar a cultura brasileira além-mar, levando a mistura de etnias brancas e indígenas que marcam a região norte.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Quem colocou o filé no Wellington?

Quem ainda não se perguntou como alguns dos pratos mais famosos da gastronomia mundial receberam seus nomes? Ou por que os Chefs que os criaram usaram determinadas combinações de ingredientes? Pois James Winter escolheu 50 receitas famosas e as apresenta com todos os detalhes deliciosos e muitas vezes divertidos. Entre elas incluem-se a brasileiríssima feijoada, o acarajé e 10 coquetéis icônicos.

Alla napoletana

A gastronomia é o fio condutor da narrativa histórica da imigração italiana estabelecida em São Paulo. O livro conta um pouco da intensa mudança na vida urbana da metrópole com a chegada dos italianos, enfatizando a forte influência que eles exerceram nos hábitos alimentares dos paulistanos, incorporando pratos que foram adotados pelas mesas de todas as categorias da sociedade. O autor ainda traça um perfil da italianidade com todos os seus costumes e novidades que foram rapidamente legitimados pelos brasileiros. A trajetória da família Buonerba, criadora do Jardim de Napoli, uma das cantinas italianas mais tradicionais de São Paulo, é contada por Toninho, como é conhecido. Antônio relata como tudo começou, com uma cantina de fundo de quintal que oferecia as melhores pizzas de São Paulo, até a inauguração do Jardim de Napoli em 1949 na rua Maria Paula, posteriormente transferido para um segundo endereço no bairro de Higienópolis. 'Alla napoletana' ainda traz episódios engraçados e curiosos que se passaram nesses 58 anos da cantina Jardim de Napoli. A italianidade no Brasil é retratada pela trajetória da família Buonerba, que através da sua culinária, fez história e influencia a gastronomia paulistana até hoje. A obra, que integra a coleção Cozinha do Imigrante, é ilustrada com uma vasta seleção de imagens de época do acervo do Memorial do Imigrante e da família Buonerba. As fotos mais recentes dos pratos e da Cantina Jardim de Napoli são do fotógrafo Marco de Bari.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Gurus da gastronomia

Esta publicação apresenta o perfil de vinte dos mais notáveis e influentes protagonistas da indústria culinária de todos os tempos. Entre os célebres personagens do livro estão Chefs de cozinha, escritores e críticos de gastronomia, empresários, médicos e até uma rainha. A obra, escrita pelo restaurateur e jornalista Stephen Vines, traz ainda algumas receitas que são a marca registrada de cada um e conselhos preciosos para quem quer trabalhar no ramo. Como aperitivo de cada capítulo, um breve, porém saboroso relato sobre a história da alimentação.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Noivas da guerra

O capitão James Gould chega à Nápoles da Segunda Guerra Mundial com a missão de desencorajar os casamentos entre soldados britânicos e as suas belas namoradas italianas. Quando se torna demasiado bom no seu trabalho, as jovens locais conseguem que ele empregue Livia, uma rapariga de uma aldeia do Vesúvio, como sua cozinheira, na esperança de que as suas qualidades fantásticas na cozinha – para já não falar na sua beleza – o distraiam. Sob a sua influência, James deixa de se preocupar com assuntos tão pouco importantes como as noivas de guerra, o mercado negro e a corrupção da máfia, entre outros, pois o tempo passado na cozinha pode ser tão divertido e excitante como o próprio banquete da vida! Mas quando o Vesúvio entra em erupção, destruindo a aldeia de Livia, ele tem de escolher entre obedecer a ordens ou ao coração.

A filha do pescador

Raffaella Moretti, de longe a rapariga mais bonita de Triento, no Sul de Itália, está prestes a casar com o único rapaz que alguma vez amou e que, afortunadamente, é proveniente da família mais rica da cidade. A vida parece sorrir-lhe de tal forma que ela está longe de imaginar que passado muito pouco tempo será viúva e ganhará a vida limpando uma casa que não é a sua. À medida que Raffaella luta para reconquistar a sua felicidade perdida, apercebe-se de que há todo um mundo lá fora a que, até então, era alheia. Ao desvendar histórias de engano, mistério, luxúria e amores perdidos, a jovem tenta ajudar as pessoas que a rodeiam. Há Silvana, com a sua paixão mal escondida; Carlotta, a filha do jardineiro, que carrega uma misteriosa dor; e o simpático e gentil dono da Casa de Chá Cigana. Mas à medida que as suas vidas se interligam, Raffaella é atirada para o centro de um conflito que ameaça não apenas dividir Triento, mas também destruir tudo o que lhe é querido. Recheado da mais saborosa comida, pleno de paixão e mistérios, A Filha do Pescador decorre numa cidade com tanta personalidade que não é difícil perdermo-nos nas suas ruas, esplanadas, mercados e pizzarias, que constituem, afinal, o mundo de Raffaella, e tornarmo-nos numa pequena parte do interminável espetáculo da sua vida.

Caffè amore

Itália, 1964. Maria Domenica é a filha mais velha de Pepina e Erminio Carrozza, uma família de agricultores da pequena aldeia de San Giulio. Aos dezasseis anos, a vida de Maria está limitada à cozinha da sua mãe e ao Caffè Angeli, um local de convívio, de café intenso e do famoso ricotta sfolgliatelleOs pais de Maria têm grandes expectativas para a sua bela primogênita, mas ela tem outros planos… entre eles, uma fuga para Roma. Um ano depois, Maria está grávida de oito meses e vê-se obrigada a regressar a San Giulio, onde a espera um casamento de fachada. Mas Maria não desiste de procurar uma nova vida para si e para a sua filha, Chiara, mesmo que isso signifique ir contra as convenções e tradições, e rapidamente volta a fugir, desta vez para a Grã-Bretanha. Muitos anos mais tarde, vai ser Chiara a regressar a San Giulio, onde descobre que a vida simples que procura não é tão simples como parece – principalmente no que diz respeito ao passado. Repleto de personagens fascinantes, paisagens belíssimas, cheiros e sabores tentadores, Caffè Amore retrata de forma magnífica o universo feminino, num claro piscar de olhos.

Alimento do amor

Laura é o estereótipo da mulher com que sonha qualquer homem italiano: é jovem, bonita e está apenas de passagem por Itália. Beneficiando de um programa de intercâmbio, saiu dos Estados Unidos e vai passar um ano em Roma para estudar História da Arte. Cansada dos homens que lhe têm conhecido, decide que abrirá o seu coração apenas a um tipo de homem muito particular: um ChefTommaso é atraente e um sedutor nato. Tem um fraquinho por mulheres estrangeiras e, com o objetivo de conquistar Laura, diz-lhe que é Chef num dos melhores restaurantes da Itália. Na realidade, é apenas um humilde garçon. O melhor amigo de Tommaso, Bruno, que é realmente Chef – e um Chef brilhante – concorda em ajudá-lo nesta missão de sedução culinária. Por ironia do destino, apaixona-se perdidamente por Laura. Mas a timidez e a lealdade para com o amigo levam-no a cozinhar em segredo…Tendo Roma como pano de fundo, estas três personagens envolvem-se em aventuras e desventuras apenas possíveis na exuberante Cidade Eterna. Inspirado em Cyrano de Bergerac, esta publicação é uma comédia de equívocos, plena de romance, magia culinária e da sensual atmosfera da Itália. Um livro delicioso que deve ser saboreado por todos os fãs de comédias românticas, pelos apreciadores da boa mesa e pelos viajantes de sofá.

Italiano na cozinha

Este livro apresenta receitas da cozinha caseira regional da Itália acompanhadas de histórias pessoais da autora e de curiosidades da cultura italiana. Além da tradução das receitas o livro contém um amplo vocabulário italiano-português que contempla desde o preparo das receitas até os ingredientes e utensílios utilizados. Uma forma primorosa e apetitosa de se aprender a língua italiana. A autora, Angela Mela vive em Roma e dá aulas e palestras sobre a história da cozinha italiana.

domingo, 21 de julho de 2013

À mesa com Monet

Em 1883, Claude Monet e sua mulher, Alice, se instalam definitivamente em Giverny com os oito filhos. O pintor dedica-se então a criar um ambiente harmonioso como a atmosfera de seus quadros e a oferecer almoços memoráveis a seus amigos famosos, como Clemenceau, Renoir e Cézanne. Monet não cozinhava, mas gostava que os pratos fossem preparados com maestria. A partir da descoberta de seus cadernos de receitas, a historiadora de arte Claire Joyes pôde reproduzir minuciosamente o estilo de viver e de receber do artista. Reunindo histórias curiosas, receitas e fotografias, O livro revela a intimidade familiar e os segredos culinários do pintor. Há relatos de que o artista impressionista ficava de ótimo humor diante da perspectiva de uma boa refeição, porém era preciso ter cautela nos dias em que ele estava descontente com sua pintura. Como não gostava de dormir tarde, Monet preferia receber as pessoas para o almoço. Assim, no dia seguinte podia acordar cedo e se entregar ao trabalho. As receitas apresentadas, originalmente adaptadas pelo Chef Joël Robuchon a partir dos cadernos de Monet, foram transpostas para a realidade com o cuidado de Claude Lapeyre, Chef francês radicado há anos no Brasil.

Uma cozinha sem Chef

O nome do livro, juntamente com o de seu autor, dá uma boa idéia do que ele trata para quem conhece de fato as criações gastronômicas deste conceituado Chef francês. Mas esses são dados que realmente não bastam. Abrir o livro de Bassoleil é muito melhor; o que dirá, então, saboreá-lo. Além de contar a trajetória de seu aprendizado até chegar aqui e conquistar o apetite dos brasileiros, ele cita as bases de suas criações - a nouvelle cuisine - bem como a tradicional culinária francesa. Receitas fáceis de fazer e ingredientes acessíveis tornam a sofisticação e a obtenção do sabor original de Bassoleil possíveis em nossas próprias casas. Entradas, peixes, aves e sobremesas completam a cozinha de Emmanuel Bassoleil.

domingo, 14 de julho de 2013

A arte culinária de Julia Child

A autora,  introdutora da culinária francesa nos Estados Unidos, oferece respostas completas para diversas questões, que são de grande ajuda na cozinha doméstica. Ao longo dos anos, ela desenvolveu novas técnicas para antigos problemas usando utensílios tradicionais de cozinha e produtos disponíveis no mercado. Neste livro, um resumo essencial e indispensável da arte culinária de Julia Child, todas as soluções estão ao alcance da sua mão, com receitas detalhadas e truques para se aprimorar no fascinante mundo da alta gastronomia.

domingo, 7 de julho de 2013

Do oriente para o ocidente - cozinha libanesa

Muito bem acabado, com fotos capazes de fazer salivar em cada folheada, o livro  é dividido em duas partes. A primeira é de histórias: curiosidades sobre o Líbano, sua culinária e a saga de sua família que imigrou para o Brasil em 1900. A outra parte do livro é formada por receitas incríveis retiradas diretamente do livro de seu avô, ainda escrito à mão. Quibes, esfihas, saladas, pastas, pratos quentes como: kafta, charutinho, arroz marroquino,  até o exclusivo Bacalhau Mourisco e a premiada Fatti de Cordeiro. E para encerrar os doces tão especiais da cozinha libanesa. E isso tudo sem esconder nenhum segredo de preparo! O resultado é uma experiência única e apetitosa de gastronomia no papel. Quem diria que este engenheiro mecânico nascido em Vitória, ES, iria nos brindar com esta maravilhosa publicação?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Na cozinha com Nigella

Ela apresenta 190 receitas, incluindo mais de 60 expressas. Conciso, informativo e irresistível - assim é esta publicação da escritora e apresentadora Nigella Lawson. Oferecendo pratos reconfortantes, mas sempre sedutores; nostálgicos, mas com um toque moderno; o livro conta com receitas rápidas, perfeitas para aqueles dias em que o tempo é escasso, e pratos preparados lentamente, ideais para os finais de semana e ocasiões especiais, e ainda doces e sobremesas irresistíveis. Nele estão respondidos alguns dilemas culinários cotidianos - como o que servir aos filhos para o jantar, como improvisar uma refeição para amigos em minutos ou o que fazer com aquelas bananas escurecidas, maçãs enrugadas e ameixas duras como pedras. E também mostra como uma receita pode ser transformada em outra, não desperdiçando as sobras... De assado para sopa, de frango para salada. Além de oferecer ao leitor pratos de dar água na boca, Nigella define os utensílios e ingredientes imprescindíveis na cozinha (e os completamente desnecessários). Acima de tudo, porém, ela relembra o prazer da comida de verdade e os ritmos tradicionais da culinária, enquanto cozinha ao tom das batidas do coração da casa, criando receitas simples e deliciosas para tornar a vida menos complicada.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cozinha geek


Você é do tipo inovador e prefere expressar a sua criatividade em vez de apenas seguir receitas? Você se interessa na ciência por trás do que acontece com alimento quando ele está cozinhando? Você quer aprender por que uma receita funciona para que você possa improvisar e criar seu próprio prato? Mais do que apenas um livro de receitas, este livro incita a sua curiosidade para a descoberta, inspiração e invenção na cozinha. Por que o bife ao ponto é tão popular? Por que nós assamos algumas coisas a 175 ºC e outras a 190 ºC? E o quão rápido uma pizza assa se a colocarmos no forno a 540 ºC? Autor e cozinheiro geek, Jeff Potter fornece as respostas e oferece uma visão única sobre receitas. Este livro é um excelente e intrigante recurso para quem quer fazer experimentos na cozinha, mesmo para os não geeks: crie a sua cozinha e calibre as suas ferramentas.
- Aprenda mais sobre as reações importantes na culinária, como a desnaturação de proteínas, reações de Maillard e caramelização, e como elas impactam os alimentos em que são utilizadas.
- Brinque com a sua comida usando hidrocolóides. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Escola dos sabores

A norte-americana Erica Bauermeister afirma em seu site pessoal que decidiu ser escritora porque acredita que os livros podem pegar pequenas partes da vida das pessoas que são consideradas irrelevantes e enchê-las de beleza, dando brilho aos seus significados. Neste seu primeiro romance a busca da autora começa na arte de conquistar o leitor pela boca. São nove personagens, que dentro de uma aula semanal de culinária, aprendem não só receitas, mas abusam de sabores e sentidos para compreenderem e desenvolverem suas relações pessoais, cada qual com suas angústias e dilemas distintos. A protagonista é Lillian, amante da gastronomia desde criança e dona do restaurante onde todas as segundas-feiras recebe oito pessoas para as aulas de culinária. Nessa brecha de sua rotina de Chef de cozinha, Lillian procura ser um espelho de sua criadora dentro do romance, estimulando o tal brilho em cada um de seus alunos por meio de aromas e gostos cuidadosamente planejados.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Viagem gastronômica pela Hungria

A cultura e a gastronomia de um país define bem o seu ethos. É esse conjunto de valores, artes, reminiscências, aromas e sabores, linguagem, histórias e lendas, que encanta o leitor dessa obra, cujo título nos remete a uma viagem não apenas gastronômica, e sim, a um passeio pela cultura húngara. Dos antepastos, aos peixes, dos caldos, sobremesas, às carnes, a autora contextualiza a Hungria narrando no primeiro capítulo fatos históricos, formação do seu povo, a geografia, a vinicultura, a história do tradicional Restaurante Gundel inaugurado em 1869, a imigração para o Brasil após a primeira guerra mundial, enfim, todo esse relato entremeado de referências a Liszt, Brahms, Kodály, Bartók e a encantadora música folclórica húngara. Além das receitas típicas, a autora apresenta muitos pratos da nouvelle cuisine húngara, mais leve, surgida há aproximadamente 20 anos, e a quantidade calórica das porções, evidenciando, claro, a páprica, seu condimento mais tradicional.

As melhores receitas de Mireille de Richter

O lançamento deste livro pode ser considerado uma parte das comemorações do Ano da França no Brasil, com exposições, concertos e encontros gastronômicos em Porto Alegre. Importante para quem se inicia na arte de receber é saber como apresentar um prato, de modo a honrar os ingredientes de qualidade, e as etapas de uma receita saborosa. Aprende-se, por exemplo, que a sobremesa "Poire Poches aux Épíces" (Peras Cozidas com Especiarias), é valorizada com uma bola de sorvete de creme, regado com creme de Cassis, polvilhado com nozes e casca de laranja. E tem mais - Notre Conseil -, o conselho de MIREILLE no final das RECEITAS, facilitando a vida das jovens anfitriãs. As peras, por exemplo, podem ser cozidas de véspera, deixadas com sua calda, em recipiente fechado, na geladeira, sugere a autora, nessa proveitosa visita às suas RECEITAS e aos sabores da gastronomia francesa. Ao ler o livro tem-se a impressão de ouvir a mestra dando suas explicações.

Dos cadernos de receitas às receitas de latinha

Em vez de um item fresco e perecível, um ingrediente enlatado. No lugar de um caderno manuscrito, o rótulo da lata com a receita. Em vez da tigela e da espátula, uma batedeira elétrica. No lugar do fogão a lenha, o forno a gás. Dos cadernos de receitas às receitas de latinha reconstitui uma história da alimentação que se mescla com a história da urbanização no Brasil, quando os eletrodomésticos e produtos industrializados são incorporados à cozinha, modificando receitas e reconfigurando hábitos. A narrativa se concentra na clássica doçaria nacional, revelando ao leitor como eram feitos ícones como o Quindim, o Bolo de Fubá e o Arroz-doce. Além disso, detalha a evolução que transformou o ato de cozinhar ao longo do tempo revelando, por exemplo, por que lidar com as panelas é tão bem-aceito e reconhecido atualmente, se há algumas décadas as mulheres estudadas se orgulhavam de sequer saber fritar um ovo, e por que os projetos arquitetônicos mais recentes valorizam a cozinha integrada às áreas de estar, quando antes ela era um espaço relegado a ­segundo plano.

O mundo da cozinha

Este livro marca a renovação do formato das publicações voltadas para alunos de nível na área de Hospitalidade. Ao tratar do perfil profissional do cozinheiro, suas técnicas de trabalho e oportunidades no mercado, O MUNDO DA COZINHA traz a palavra do chefe famoso, revela a dica importante, aponta a melhor forma de manejo de alimentos e apresenta outras diversas informações que, reunidas, compõem um importante instrumento de formação para quem pretende construir carreira profissional na cozinha. Os dados estão dispostos de forma dinâmica, o que proporciona a quem está aprendendo completa interatividade e motivação para a formação profissional. O universo mostrado aqui é especial e tem tudo para conquistar quem começa a dar os primeiros passos na cozinha.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Culinária italiana: tratoria clássica

A tratoria tradicional revela a essência da culinária italiana. A maioria desses restaurantes apresenta o que é servido pelas mamas italianas, utilizando ingredientes locais e de acordo com as estações do ano — os pratos não são caros nem complicados, e nunca saem de moda. A partir do cardápio de uma típica tratoria, Maxine Clark adaptou pratos clássicos de toda a Itália para o dia a dia. 

Culinária francesa: bistrô clássico

O bistrô tradicional é a essência da culinária do interior da França. Na maior parte dos casos, os menus desses restaurantes apresentam exatamente o que é servido nos lares franceses, utilizando ingredientes locais e de acordo com as estações do ano - os pratos não são caros nem complicados, e nunca saem de moda. Seguindo essa premissa, as receitas de Laura Washburn oferecem ao leitor ideias simples para boas refeições no dia a dia. Então, reserve um tempinho para saborear o melhor da culinária francesa com a família e os amigos, e traga para sua casa um pouco do estilo francês de aproveitar a boa comida.

terça-feira, 5 de março de 2013

Férias na Provence

Depois do sucesso na TV com o programa "Temperando a Vida", a renomada Chef Ana Toscano nos presenteia agora com seu primeiro livro: a saborosa história de uma viagem à Provence, uma das regiões mais charmosas da França. A decisão foi tomada no último dia de 2009. Mesmo sem conhecer o idioma, Ana resolveu transformar em realidade sua tão sonhada viagem à Provence. Começou a estudar francês, pesquisou, traçou o roteiro, reviu anotações, definiu datas e embarcou. Lá, descobriu mais do que os sabores fabulosos do mediterrâneo. Durante dois meses teve contato com a cultura local e absorveu tudo aquilo de encantador que a região oferece. E, agora, com um texto suave e envolvente, ela nos brinda com receitas e todas as saborosas passagens dessa viagem memorável. Uma leitura de dar água na boca e despertar o coração. Venha junto, você também pode.

domingo, 3 de março de 2013

Para que serve um crítico gastronômico?

Prosa das mais agradáveis, Este é um livro para quem gosta de boa literatura. Não se limita a saciar apenas os fãs do comer bem. O jornalista Gilles Pudlowski apresenta sua autobiografia à mesa com bossa de cronista. De garfada em garfada, traz à luz passagens marcantes de sua carreira e detalhes do ofício de avaliar refeições. Tudo começa pela intrigante pergunta do título. Quem avalia restaurante para ele é, ou pelo menos deveria ser, um porto seguro para o leitor.

As viagens gastronômicas mais fantásticas do mundo

Do emblemático gazpacho, na Espanha, ao autêntico tagine, no Marrocos, uma infinidade de sabores viaja pela cultura e culinária dos lugares mais extraordinários do planeta. Esse verdadeiro tour pela gastronomia apresenta os pratos consagrados e surpreendentes, além de indicar os melhores locais para experimentá-los. Descubra as tradições de pequenas vilas e de grandes civilizações, conheça as inusitadas comidas de rua e passeie pelos famosos mercados e festivais culinários de todo o mundo.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

À mesa com Georgette

Parece um livro de receitas, mas pretende ser mais que isso. Trata-se de 96 páginas feitas de lembranças familiares e cotidianas que reverenciam uma personagem que fez da culinária uma arte e das suas criações um legado a ser transmitido sem restrições. Nascida em 1906, Georgette era uma francesa que com charme, criatividade e simpatia encantou os salões e a sociedade do Rio de Janeiro, enriquecendo o cardápio carioca ao misturar, de um jeito nunca antes experimentado, os sabores de duas ricas gastronomias: a brasileira e a francesa. Dona Georgette, como é conhecida pela sociedade carioca, trouxe da França não o requinte, mas o cuidado na escolha e mistura nos ingredientes. Do Brasil, a simplicidade e a coragem para ousar em misturas inimagináveis como no acompanhamento batata-doce com damasco. Dona Georgette e suas criações gastronômicas encantaram os mais exigentes comensais, de políticos a artistas, de intelectuais a chefes de Estado.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

As melhores receitas do "Que marravilha!"


Quem já não se viu às voltas com um arroz empapado ou titubeou na hora de limpar o alho-poró? Quem já quis preparar um jantar romântico e na hora H precisou recorrer a um delivery porque a comida ficou simplesmente intragável? Para evitar desastres como esses, ou esclarecer dúvidas simples como a melhor maneira de manipular alimentos, basta abrir e folhear este, novo livro do Chef francês Claude Troisgros. O programa homônimo que vai ao ar desde 2010 pelo GNT e já está em sua quinta temporada, é a base do livro, que traz receitas preparadas pelo Chef.  No Que Marravilha!, Claude ensina os participantes a fazer maravilhosos pratos - que eles depois reproduzem em suas casas sob os olhos do Chef francês. Por vezes, Claude prepara receitas especiais e chama convidados famosos para acompanhá-lo, como o guitarrista dos Titãs Tony Bellotto, as atrizes Camila Pitanga e Flávia Alessandra, a apresentadora Maria Paula e o cantor Paulo Ricardo. Ricamente ilustrado e dividido em seis capítulos - Entradas, Carnes, Peixes, Massas, Sobremesas e Dicas -, As melhores receitas do Que Marravilha! ensina, de modo objetivo, a criar pratos deliciosamente saborosos, como a rabada desfiada com polenta de agrião ou o crepe de bacalhau e alho-poró gratinado. Ainda que o leitor seja uma negação na cozinha, como a maioria dos participantes que foi selecionada pelo site do programa, vai aprender com os ensinamentos de Claude a dominar as panelas. Na introdução, o Chef diz: "as receitas foram criadas com muito carinho e podem ser repetidas e interpretadas de maneira fácil e divertida. Repetindo uma frase do meu avô Jean Baptiste: 'Para ser feliz, o cozinheiro tem de ser generoso e livre'". Cada receita é acompanhada por uma ou mais dicas, para que o cozinheiro não se perca no momento de fazer o prato. No caso do crepe de bacalhau, por exemplo, Claude dá uma sugestão preciosa: "Prefira um bacalhau bem gordo, para que na hora em que ele for levado para cozinhar possa se desmanchar". Quem for do tipo "formiguinha", que não dispensa um doce depois do almoço, tem de levar em conta um truque básico para preparar o petit gateau, uma das sobremesas que mais fazem sucesso: "A farinha de trigo peneirada torna a massa mais aerada, mais leve". Com todo o saber de Claude, que generosamente compartilha sua experiência culinária com o leitor, encarar o fogão acaba se tornando um prazer. Que marravilha!

Breve história da gastronomia francesa

Segundo a obra, a Gastronomia fez mais pela glória da França do que os marechais de Napoleão. Ela pôs de joelhos czares da Rússia, reis da Inglaterra e bilionários americanos. No livro, os autores apresentam um menu de narrativas que resgatam a trajetória da 'cuisine française'. Uma história que começa com os monges da Idade Média, que decifraram os tratados da cozinha romana, passando pelo 'pai dos mestres de cerimônia' - Vatel, o primeiro a escrever seu nome no panteão do 'serviço à francesa', e Antonin Carême, 'guardião' da Gastronomia Francesa, que reuniu em um livro as técnicas culinárias do Antigo Regime e do Império, temendo que não chegassem às gerações seguintes

Minha doce Paris

Sempre obcecada por tudo que vinha da França, Amy Thomas conseguiu mudar-se de Manhattan para Paris e redigir anúncios publicitários para a Louis Vuitton. Trabalhando na Champs-Élysées, passeando por ruas charmosas e explorando as melhores confeitarias e padarias parisienses, Amy ficou maravilhada com a grandiosidade da Cidade Luz. Mas apaixonar-se por uma cidade significa virar as costas para a outra? Por mais que Amy amasse Paris, uma parte dela se sentia como uma gotinha de chocolate em um mar de tradicionais macarons. Este livro pretende mostrar como a busca pela felicidade pode ser tão efêmera como o crescimento de um suflê de caramelo salgado e tão prazerosa quanto um bolo de chocolate derretido, e como a vida que se deveria viver nem sempre tem o sabor que se imaginava.

Cozinha de estar

Em um mundo de fast-food, delivery e comida congelada, cada vez mais pessoas estão redescobrindo o prazer de cozinhar e de receber as pessoas em casa. É isso que Rita Lobo recupera nessa nova edição de Cozinha de estar: Receitas práticas para receber. Quem não gosta de juntar a família ou os amigos e ficar jogando conversa fora? E, como todo mundo sabe, essa reunião com muita frequência acaba acontecendo em volta de uma mesa. É claro que a conversa em si já é uma delícia, mas e se em vez de ficar só nos aperitivos ou na comida pronta você servisse uma salada de abacate e camarão como entrada? E se você fizesse uma anchova assada no papillote como prato principal? Uma gelatina de vinho branco de sobremesa? E se todos dividissem uma jarra de sangria? Ninguém deve ser escravo da cozinha, mas nem por isso você vai receber seus convidados com um pacote de amendoim e dois litros de refrigerante. Em Cozinha de estar: Receitas práticas para receber Rita Lobo revela todos os segredos da arte de receber bem, deixar os convidados à vontade e surpreendê-los com pratos que vão parecer ter dado muito mais trabalho do que realmente deram. Com dicas do material básico necessário na cozinha (para você não viver no improviso nem ter que guardar coisas demais) e deliciosos textos ao estilo que os fãs do site Panelinha e do programa de televisão Cozinha Prática estão acostumados — bem à vontade, descontraído e despachado —, Rita descomplica o tema e apresenta receitas de sopas, saladas, pratos principais, sobremesas e drinques que realmente funcionam, independentemente de terem sido executadas por um cozinheiro profissional de fim de semana ou por uma pessoa que até então vivia de macarrão instantâneo. Com receitas tão práticas e explicadinhas, passo a passo, acompanhadas de fotos de dar água na boca, ninguém consegue errar, e os resultados são surpreendentes.