quinta-feira, 19 de março de 2009

Grande dicionário de culinária

Uma obra de referência que vem encantando gerações de leitores, de simples curiosos a chefs, e que ganhou status de "bíblia gastronômica" ao longo de mais de cem anos de existência gloriosa. Suas centenas de crônicas e receitas gastronômicas formam um vasto painel, em que se destacam tanto clássicos do repertório culinário francês como pratos originais e exóticos dos mais diversos países. O livro se singulariza por combinar gastronomia e literatura e irá com certeza ocupar lugar especial nas estantes de mestres e aprendizes de todas as escolas. Inclui ainda - 615 verbetes - entre eles relatos históricos, cartas a leitores, descrições científicas e crônicas literárias e gastronômicas; mais de 400 receitas - que vão de peixes, aves e carnes a sopas, sobremesas e pâtisserie, de curiosidades e procedimentos artesanais a pratos tradicionais e sofisticados (com todas as receitas dos 40 molhos utilizados); 275 ilustrações de época, com destaque para mestres do traço como Gustave Doré, J.J. Grandville, Amédée Varin; sistema de referências cruzadas, permitindo ao leitor consultas paralelas a verbetes e receitas afins; índice remissivo de verbetes e receitas.

Fundamentos da cozinha italiana clássica

Este livro traz quase quinhentas receitas, todas elas com a inconfundível assinatura de Marcella Hazan, conhecida no mundo todo como a mestra inquestionável da cozinha do norte da Itália. Você poderá preparar uma receita simples como a Sopa Camponesa Toscana com repolho e feijão, ou a minuciosa Alcachofra Crocante; ou aventurar-se no preparo de uma iguaria conhecida como o porta-jóias de Vênus, que consiste em trouxinhas de massa recheadas com fettuccine de espinafre, cogumelos porcini e presunto; ou brasear ossobuco de vitela, assar na panela um pombo à maneira clássica ­ de qualquer modo, sentirá a mão de Marcella e sua indispensável orientação em cada etapa do trabalho.

Por que as Chinesas Não Contam Calorias?


A inglesa Lorraine Clissold vivia preocupada em perder aqueles quilinhos a mais que ganhara desde a primeira gravidez. Mas depois de dez anos morando em Pequim, viu seu corpo e sua mente mudarem por completo. Mesmo após uma terceira gravidez, ela conseguiu perder peso, sem contar calorias e sem se preocupar com gorduras ou carboidratos. Comeu até se fartar, não abriu mão do arroz ou do pão e usou sua frigideira - ou melhor, sua wok - todos os dias.Depois de voltar para o Reino Unido, não se conformou com a maneira nociva como as pessoas no Ocidente encaram a alimentação. No livro, a autora explica como os chineses encontram o equilíbrio estimulando os cinco sabores, levando em conta o yin e o yang e incorporando alimentos sólidos e líquidos. Lorraine mostra como é simples adotar a filosofia chinesa e, assim, esquecer as calorias para sempre. Recheado de histórias fascinantes e de receitas simples de dar água na boca, "Por Que as Chinesas Não Contam Calorias" reúne 15 segredos da dieta tradicional chinesa que têm o potencial de mudar a maneira de olhar para a comida.

Cozinhar é preciso

Mais do que um livro de receitas, "Cozinhar é Preciso" é um singelo elogio à culinária e à cultura portuguesas, uma celebração do que esse povo tem de mais autêntico, genuíno. Já no prefácio da jornalista Sandra Moreyra, o leitor se depara com a poesia, os perfumes e os sabores da cozinha da Gruta de Santo Antônio. Em seguida basta folhear as receitas de Dona Henriqueta, proprietária do tradicional restaurante Portugal Pequeno, em Niterói, Rio de Janeiro, para sentir que se está numa acolhedora casa de família. A idéia de criar a obra surgiu no retaurante da Dona Henriqueta, quando alguns dos quitutes da autora foram apreciados. O livro traz receitas da aldeia, receitas de Lisboa, primeiras receitas da Gruta e receitas tradicionais e contemporâneas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Os sabores do Alentejo

Nas páginas deste livro, Aguinaldo Záckia Albert nos fala dessa região do sul de Portugal que, da reputação de pobre e produtora de maus vinhos que detinha na primeira metade do século XX, em cerca de cinqüenta anos de esforço e modernização, passou a ser talvez a que apresenta o melhor padrão médio de qualidade do país. Indica três roteiros para que os aficionados do vinho, além das tradicionais herdades, suas castas de uvas autóctones, suas modernas adegas e seus principais rótulos, conheçam também as lindas cidades dessa região portuguesa marcada pela influência cultural de fenícios, romanos, celtas, visigodos e árabes - os povos que a invadiram ao longo da história. Em poucas pinceladas, Záckia nos fala do rico patrimônio histórico, descrevendo as ruelas de casas brancas de cal, as antigas mansões senhoriais, os castelos medievais, aponta os monumentos e os locais de interesse, indica os museus, lista os restaurantes.

Os sabores do Piemonte

O Piemonte (os Alpes e Apeninos), tem uma tradição gastronômica incomparável. Este livro apresenta receitas colhidas no local ,(noroeste da Itália, que tem como grande cidade Turim) recheadas de histórias da região. É uma incursão do autor, Rudolf Trefzer, em busca dos sabores locais, apresentando receitas com informações básicas sobre ingredientes e produtos, esclarecimentos sobre a história da comida e da bebida, assim como observações e comentários pessoais.

Os sabores da Sicília

A autora, Maria Montanarini, reside no Brasil há mais de meio século e tem atuado com chef e sócia em restaurantes em São Paulo. Os festivais de alcachofra que ela liderou fizeram desse vegetal um protagonista em cardápios de bom gosto. Apresenta aqui, também como base na experiência que lhe passou sua sogra italiana, cerca de uma centena e meia de receitas colhidas no riquíssimo e popularíssimo repertório da gastronomia siciliana - sopas, saladas, arroz, massas, carnes de aves e peixes, molhos e sobremesas. Os Sabores da Sicília expõe pelas receitas de Maria o essencial de uma das mais admiráveis culinárias do mundo e completa-se com duas colaborações de forte interesse e utilidade: a do jornalista Dias Lopes, signatário da "Carta de Vinhos Sicilianos", e da autora Marcia Camargos, que conduz o leitor por uma viagem de contexto histórico, cultural e gastronômico da grande ilha do Mediterrâneo.

Os sabores da Borgonha

Emmanuel Bassoleil, premiado chef francês nascido em Dijon e radicado há vinte anos em São Paulo, nos introduz na rica culinária borgonhesa com a experiência de quem cresceu numa família de gourmets e iniciou a formação profissional aos 15 anos de idade. Ele nos apresenta alguns dos melhores pratos da cozinha borgonhesa, preparados a partir de ingredientes típicos da região, e indica ainda os vinhos com os quais se harmonizam.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Alimentos e bebidas

Este livro, parte da "Coleção Hotelaria" editada pela Fundação Universidade de caxias do Sul, fornece orientações profissionais de hotelaria e de restaurante, servindo como referência, rica em detalhes, para determinar o controle, a supervisão e os cuidados com os alimentos e as bebidas. Foi escrito pelo Consultor e Professor Carlos Alberto Davies, que tem passagens como diretor de várias redes hoteleiras, como Hilton, Holiday Inn e Othon, dentre outras, cuja vasta experiência no assunto o permitiu ser agraciado pela American Biographical Intitution com um prêmio por seu desempenho em serviços para a hotelaria internacional.

130 pratos rápidos e saborosos

A chef britânica Nigella Lawson, conhecida por suas receitas caseiras, traz neste livro uma variedade de receitas. E o principal - sem que o leitor perca muito tempo na cozinha. Ela radicaliza o conceito de simplicidade e ensina receitas que podem ser preparadas em até meia hora. Este livro é ideal para quem não tem muito tempo de ficar na cozinha, mas quer fazer pratos saborosos e diferentes.

Comer é um sentimento

Comer o quê, quando e preparado como? Embora Comer é um sentimento aborde essas questões, a preocupação de seu autor não é reunir receitas - e muito menos prescrever regimes alimentares. Partindo da constatação de que nos alienamos do prazer que o ato de comer pode nos proporcionar - mesmo quando se trate de uma torrada, apenas -, François Simon envereda por uma divertida crítica aos hábitos alimentares e comportamentais, revelando o quanto o estilo de vida moderna nos afasta da percepção das necessidades mais simples de nosso corpo e de nosso ser.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ateliê culinário para viagem

O "Ateliê Culinário" é hoje reconhecido por sua qualidade e elegância. O cuidado com que a empresária Vera Saboya trata do bistrô e da rede de cafés é o mesmo dedicado a este livro. Aqui, o leitor encontra uma harmoniosa mistura de receitas, memórias, consultoria de negócios e guia gastronômico. O livro traz ainda belas imagens e promete ser uma ótima referência nas bibliotecas e cozinhas dos que apreciam a sofisticada simplicidade de uma boa comida. Acreditando na vocação natural do Rio de Janeiro para combinar gastronomia, entretenimento e cultura, Vera conta, em crônicas, como levou para cinemas e livrarias da cidade seus produtos. Com humor e coragem, expõe os bastidores do negócio, revelando o percurso de suas experiências as primeiras influências, a construção da marca Ateliê Culinário, a consolidação do estilo e do repertório de receitas, os inevitáveis imprevistos e crises, a criatividade e o empreendedorismo para ocupar novos espaços. 'Ateliê Culinário para viagem' cumpre o que o nome promete mais de 50 receitas do Ateliê que podem ser facilmente feitas em casa. Com a mesma clareza com que apresenta suas idéias, Vera comenta a escolha dos ingredientes, dá dicas preciosas e indica restaurantes, bares, mercados e feiras preferidos em cinco cidades que marcaram sua trajetória Rio, São Paulo, Tiradentes, Nova York e Paris.

O clube dos anjos

Este terceiro volume da série Plenos Pecados trata do tema gula. Com humor genial, Luis Fernando Verissimo conta uma história policial, envolvente e misteriosa. Dez homens encontram-se, ano após ano, em torno da mesa para celebrar sua amizade e sobretudo a gula ... mas esta tentação vai levá-los à morte.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Não é sopa!

Este livro reúne crônicas e receitas culinárias que Nina Horta vem publicando na Folha de S. Paulo desde 1987. "Não é sopa" traz um cardápio extremamente variado, para satisfazer aos mais diferentes paladares. No livro a autora revela, como se sente alguém que come sozinho em um restaurante, ou discute temas difíceis, como o que fazer na hora de cuspir o caroço da azeitona. Em páginas engraçadíssimas, fala das delícias da comida perversa, como pastel de feira e torresmo de padaria, com o know-how de quem sabe apreciar o valor da comida de rua (bem-feita, evidentemente). Desfila as implicâncias culinárias de cada um (abobrinha, pepino, frango com catupiry e outras idiossincrasias) e os desastres do café da manhã (para concluir que o dos hotéis é sempre melhor). O livro traz também revelações surpreendentes, como a verdadeira função do uísque na cozinha e a importância das galinhas nos filmes de Hitchcock, e leva-nos para um fantástico simpósio anual em Oxford, onde se discute britanicamente o destino do rabo de carneiro e a maneira de preparar um homem para satisfazer o paladar de antropófagos.

O segredo das mulheres francesas

Autora do livro "As mulheres francesas não engordam", Mireille Guiliano apresenta em "Os segredos das mulheres francesas" um texto descontraído e instigante, reforçando os princípios básicos para realizar uma reviravolta na própria vida e fornecendo um guia revisitado para a melhor compreensão dos aspectos básicos apresentados em seu primeiro livro. Sem modelos prontos ou fórmulas mágicas, o leitor se verá diante do segredo para a boa vida desfrutada pelos franceses. Comer chocolate, por exemplo, deixará de ser um problema e uma eterna culpa!

As mulheres francesas não engordam?

Este livro exalta o prazer de comer bem - sem abrir mão da saúde e da boa forma - seguindo o exemplo das mulheres francesas, que comem o que querem, sem culpa, e não engordam. A autora ajuda a entender esse paradoxo francês, mostrando como comer de maneira balanceada e controlada sem comprometer o prazer e o sabor. Saiba como ser magra, comer bem e continuar magra com uma deliciosa combinação de memória, imaginação, receitas deliciosas e o exemplo das mulheres francesas.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Carême, o rei dos cozinheiros

Uma saborosa biografia que conta a história da vida de Antonin Carême, conhecido como o cozinheiro dos reis e o rei dos cozinheiros. De órfão abandonado nas ruas de Paris, Carême tornou-se o chef preferido da nobreza do século XIX. Sua fama correu a Europa, e suas criações são hoje clássicos da gastronomia internacional. Mas ele não foi apenas um grande chef - sua preocupação em registrar receitas e observações sobre o mundo das cozinhas fez dele também um grande cronista de sua época. Relatou não só os lances diplomáticos que se desenrolavam nos salões, mas também os problemas e infortúnios que afligiam os criados, numa crítica às péssimas condições de trabalho em que tinham de sobreviver - o próprio Carême morreu por envenenamento provocado pela fumaça do carvão de seus fogões. Ilustrado, o livro traz um pequeno glossário de termos da culinária e uma seleção de receitas que dão ao leitor a chance de provar os sabores e aromas das mesas reais.

O passaporte do gourmet

A história da gastronomia francesa está sendo contada no livro “O Passaporte do Gourmet”, uma mergulho na gastronomia francesa, de autoria da jornalista brasileira Elisa Donel, radicada na França há 18 anos. O prefácio da obra é do escritor Luiz Fernando Veríssimo. “Não sei se como Obelix fiquei mais forte dentro da marmita francesa... mas descobri coisas fascinantes com os gauleses! Quero dividí-las com aquele que sente ter alma de gourmet! Juntos, vamos abrir o “sésamo” de acesso à mais saborosa e à menos repreensível das paixões...”, escreve a autora em um trecho contido no prólogo do livro. Como o próprio título e o prólogo sugerem, os leitores se sentirão autoridades no assunto e autorizados a agirem como nativos. Receberiam com tranqüilidade o passaporte de gourmet francês. Isto porque o livro de Elisa não é um livro de receitas, é um livro de história que conta tudo sobre a área. Na opinião de Veríssimo, se o leitor procura uma história da gastronomia francesa, ela está contada no livro, dos gauleses ao Gagnaire. Se procura curiosidades e bizarrices dos franceses na sua peculiar relação com a comida, a obra é uma fonte inesgotável de informações. A maneira genuína francesa de preparar os pratos, suas origens, seus nomes e significados também constam no “O Passaporte do Gourmet”. Das sobremesas, queijos e vinho à gorjeta. Dicas de como se comportar num restaurante, como ler o menu também estão lá. Além disso, a escritora faz uma lista mostrando quais os melhores restaurantes da França. Elisa revela que, além de mostrar noções essenciais da gastronomia francesa, escreveu o livro tendo em mente três situações: ser convidado, ir ao restaurante ou cozinhar em casa, em caso de ficar na França por período prolongado. Ela inicia com uma pontinha de história, depois fala dos hábitos franceses, como onde comer, quando e como, da cozinha na França, o quem é quem na área, dedica um capítulo à arte de receber e convidar, sugere e descreve cardápios e fecha com bebidas. Um verdadeiro manual da boa mesa.

Ducasse de A a Z - um dicionário amoroso da cozinha francesa

Um dos únicos chefs do mundo que exibe a invejável marca de seis estrelas do guia Michelin - considerado a bíblia francesa da gastronomia - revela seus gostos e predileções. Mais do que listar ingredientes e descrever o modo de preparo dos pratos, Alain Ducasse ensina que na cozinha, assim como no cotidiano, devemos desprezar os preconceitos e não ter medo de experimentar. O livro fala da alma dos alimentos, de design, de marcas de utensílio, de renomados restaurantes e mestres, assim como de criatividade, de tradição, de curiosidade, de arte, criando um verdadeiro hipertexto com as mais inusitadas remissões.

terça-feira, 3 de março de 2009

A ponte das turquesas

Através deste livro, escrito por Fernanda de Camargo-Moro, o leitor irá realizar uma viagem histórica, cultural e gastronômica pelos corredores dos palácios; irá se deparar com as delícias da cozinha bizantina e turca, dos refrescantes sorbets aos saborosos kebabs; conhecerá os mistérios do harém e seu verdadeiro significado no mundo oriental, totalmente diverso da imagem construída pelo olhar do Ocidente; e irá descansar nos hammams, casas de banho que até hoje são uma tradição na Turquia.

A interessantíssima e pouco conhecida história do sal

A história do sal no mundo se confunde em muitas ocasiões com a história do mundo. Por suas propriedades de conservação e preservação, o sal se transformou em símbolo metafórico de todas as religiões e definiu a evolução de alimentos como queijo, presunto, chucrute e azeitona. Nenhum outro produto o substitui e sem ele desapareceriam a carne-seca, o arenque e o bacalhau, por exemplo. Está na origem de muitos topônimos e de muitos substantivos comuns. Em 1930, quando Gandhi caminhou 400 km até o mar em desafio ao odioso "imposto do sal" britânico, o colonialismo começou a vacilar, e o mundo, a mudar. Em 1901, quando um domo salino foi perfurado no Texas e revelou .uma imensa reserva de óleo, fez-se história com o sal: começou a Era do Petróleo. Mark Kurlansky conta isso e muito mais com seu texto claro, agradável e instrutivo, mesclado de dados econômicos, científicos, políticos, religiosos e culinários.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Férias ao alcance de todos

"Bom Tempo na França" é um guia turístico-gastronômico, que mostra que as delícias francesas vão muito além dos cafés, museus e do flâner em Paris. O livro relata, em detalhes, as últimas sete férias do autor pela França. Amaury descobriu uma maneira de conhecer a gastronomia e os vinhos das mais variadas regiões do país sem gastar muito.

Vie de France - uma viagem culinária ao Vale do Loire

James Haller é um premiado chef americano aposentado que, aos sessenta e poucos anos, resolve dar uma pausa em sua rotina e viajar para o Vale do Loire, na França, com seus amigos mais próximos. James Haller fica hospedado em uma casa do século XVII, passeia pelos mercados da região e não consegue cumprir a promessa de não cozinhar. As comidas, ervas típicas e vinhos o seduzem e ele põe de novo a mão na massa. O livro, em forma de diário, mistura receitas e dicas gastronômicas, impressões sobre a viagem e comentários sobre a amizade.

Fome de Paris

O autor é psiquiatra e professor de neurobiologia na Université Paris - VII e presidente do Institut de Recherche sur la Mémoire. Ninguém escreveu com mais entusiasmo e paixão que A.J Liebling. Esse livro é um relato irresistível de suas memórias sentimentais da culinária francesa, uma evocação incomparável de uma Paris fabulosa, um guia afetivo dos prazeres da boa mesa.

Paris gourmet

Dicas criadas especialmente para brasileiros que vão a Paris, com as respostas que todo o gourmet amador deseja saber: O que comer e beber na França? Como ler os cardápios e as cartas? Cafés, bistrôs, brasseries e restaurantes especialmente selecionados para todos os gostos e bolsos. Inclui checklist para curtir os comes e bebes de Paris em três dias, uma e mais semanas.

Os Wessel - uma história sem cortes

A história começa com o bisavô de István, que abriu o primeiro açougue da família por volta de 1830. O pai de István, László, conseguiu sobreviver à guerra e ao campo de concentração justamente por saber cortar e preparar carnes – é claro que teve também uma mãozinha de Deus nessa história. István conta com muita emoção os lances de sorte (ou de intuição) que possibilitaram a sobrevivência de seus pais à guerra, a fuga cinematográfica da família da Hungria após a invasão russa em 1956 (quando István tinha apenas 9 anos), e a viagem para o Brasil – onde eles pensavam que se falava o espanhol.
László logo percebeu que ser açougueiro no Brasil era meio pejorativo. E que como o mais jovem mestre-açougueiro diplomado na história da Hungria, aos 23 anos, poderia mostrar aos paulistanos por que ser mestre-açougueiro é uma profissão nobre na Europa. Em apenas 13 meses ele deixou de ser empregado para abrir seu próprio açougue, quase sem nenhum capital. O sucesso foi imediato e o livro conta seus curiosos métodos de trabalho. Revela também, com muito humor, a trajetória de István tentando ser um ás da eletrônica, inventando controles remotos e construindo estações amadoras de rádio antes de resolver pular para trás do balcão para ajudar o pai – e aprender com ele.
A partir daí, István, que é a quarta geração dos Wessel a trabalhar com carnes, passou a inovar: trouxe métodos modernos de maturação que garantiram carnes mais macias; lançou facas, tábuas, churrasqueiras e outros acessórios com a marca Wessel; estourou no mercado ao lançar o carpaccio, em 1980; abriu mais de 100 corners em supermercados; e publicou cerca de 200 artigos na imprensa especializada e outros três livros, mostrando que se deu muito bem com o idioma português.

A invenção do restaurante

Este livro mostra como os franceses, em especial os parisienses, inventaram a cultura moderna da comida. Metamorfoseando sua vida social e, a reboque, a do resto do mundo. Segundo Spang, a partir do século XIX, o restaurante se transformou numa arena segura para a transição da monarquia para a democracia. O aparecimento de um gênero literário até então desconhecido, a literatura gastronômica, conferiu status a pratos como ostras e champanhe e atraiu a atenção de turistas. Americanos e ingleses iam à capital francesa para descobrir os segredos de sua sofisticação em seus restaurantes. A Invenção do Restaurante estabelece o restaurante como uma interseção entre os espaços público e privado na cultura francesa. O primeiro local público onde as pessoas vão para se isolarem.

Por uma nova fisiologia do gosto

Neste livro, reunidos para apreciar pratos requintados ao longo de várias sessões de gastronomia, um chef e um neurobioquímico discutem acerca da natureza dos sabores, sobre os mecanismos que nos permitem distingui-los e o prazer que proporcionam. Conciliando ciência e arte, os autores questionam com aguda ironia a euforia hoje vigente no mundo da gastronomia e retomam, ao longo de seus diálogos, definições fundamentais - como os tipos de sabores que indivíduos de culturas diferentes são capazes de perceber e o modismo que nos leva a consumir o que não estamos aptos a saborear. Tudo isso e mais as receitas que, embora originais, respeitam princípios cuja validade é inegável, estimulando o profissional e o estudante a combinar tradição e criação.

O clássico dos clássicos!

"A fisiologia do gosto", verdadeira certidão de nascimento da gastronomia, é um clássico escrito para paladares delicados e desapressados. Não é obra para quem quer matar a fome, literal ou de saber, mas para quem se delicia com petiscos fugazes, sente um prazer quase espiritual ao folhear as páginas amareladas de um velho caderno de receitas manuscritas e é capaz de evocar o clima de uma época em que se preparava uma perna de vitela com três pombos velhos e vinte e cinco lagostins. Para Roland Barthes, trata-se de um livro paradoxal, "pois o que se exprime pela elegância do estilo, do tom mundano das anedotas e da futilidade graciosa das descrições é a grande aventura do desejo".

Quem não tem na lembrança cheiros, aromas e sabores que marcaram a vida?

"Sabor de Família" reúne 20 depoimentos de pessoas famosas sobre um tema importante para a autora Luana Davidson Zinn - a comida. Buscando histórias de comidas, descobriu um grande repertório de lembranças e emoções relacionadas aos pratos. Todas as receitas citadas no livro possuem uma história. Não são apenas receitas, são recordações da infância, da juventude, ou mesmo da idade adulta. Pratos que ficaram na memória por alguma razão especial.

O Bistrô de Alice

Continuando sua saborosa homenagem aos restaurantes que fazem parte da história de Brasília, a Editora Senac-DF lança O Bistrô de Alice. O livro revela as receitas e os segredos do restaurante escolhido, por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), como o melhor da capital federal. O livro revela ainda um pouco do talento alquimista da chef Alice Mesquita e, certamente, despertará no leitor uma vontade incontrolável de ir ao restaurante, se deliciar com a mistura de temperos, ingredientes, sabores e aromas; admirar os incríveis frutos arredondados do coité, que iluminam o jardim da casa; e curtir a simpatia e a delicadeza da cozinheira, como ela mesma se define.