quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Maus bocados: cortes varietais, guarnições, sobras e ossos aproveitáveis

Seja atacando uma enguia num beco de Hanói, seja comendo feijoada no Rio de Janeiro ou desvendando a culinária científica do espanhol Ferrán Adrià, Bourdain nunca abre mão do que considera essencial tratando-se de comida - o prazer e a surpresa de uma boa refeição, e o quanto ela pode dizer sobre o povo que a preparou. Ao final, depois de comer focas e escorpiões, de saltar de pára-quedas com um Flying Elvis amarrado às costas e de entornar litros de saquê, vodca e caipirinha, Bourdain encerra o livro com um conto de Natal sobre um chef frustrado e à beira da falência, cuja redenção depende de um milagre.

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